Verdade ou mentira? Saiba qual é a explicação para algumas
situações comuns do dia a dia e que despertam dúvidas em muitas pessoas. Volta e
meia ouvimos um comentário ou lemos em algum lugar alguma “afirmação”
tecnológica. Por mais que não exista nenhum embasamento, muitas vezes aquele
conhecimento é visto por nós como sendo tão comum que acabamos tomando-o como
verdade, sem nunca questionar se de fato a informação procede e se toda a
verdade foi dita no comentário.
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Separamos neste artigo alguns mitos que são encarados por
muitos como verdade, seja por falta de uma explicação coerente ou mesmo pelo
simples fato de que nos acostumamos a acreditar que tudo o que sempre ouvimos
era verdade absoluta. Você é capaz de dizer qual delas é verdade ou mentira?
1) Satélites espiões estão nos vigiando do espaço
(Fonte
da imagem: Reprodução/NASA)
Sua paranoia não é real. Por mais que realmente existam
satélites no espaço colocados em órbita com o simples propósito de espionagem,
eles não são capazes de identificar exatamente quem você é e o que está
fazendo. E isso acontece por conta de uma limitação tecnológica.
Por mais que eles “busquem”, é impossível para um satélite
conseguir imagens com qualidade suficiente para a leitura da placa de um carro
ou mesmo reconhecer o rosto de uma pessoa. Tudo o que veríamos, nesse caso,
seriam apenas borrões pixelizados.
2) Você não pode usar seu celular em um posto de gasolina
(Fonte
da imagem: Reprodução/SPAdvogados)
Um estudo realizado entre 1994 e 2005, em diversas partes do
mundo, analisou incêndios em 243 postos de gasolina. Nenhum deles foi provocado
pelo uso de celular. Porém, o medo de que a radiação eletromagnética sirva como
um gatilho e induza algum tipo de corrente existe, ao menos na teoria.
Para que aconteça um incêndio, é preciso que a força de uma
bateria seja capaz de criar uma chama ou uma faísca, algo que os componentes de
baixa voltagem de um smartphone dificilmente vão conseguir fazer. Em muitos
lugares o aviso de advertência já nem existe mais, mas, pelo sim e pelo não,
muitos ainda acabam mantendo o alerta.
3) Raio X de aeroportos estragam equipamentos eletrônicos
(Fonte
da imagem: Reprodução/Anachronist)
Ao passar as suas bagagens pelo raio X do aeroporto, a
máquina emite uma espécie de radiação eletromagnética. Para muitos, isso é o
suficiente para fazer com que os aparelhos eletrônicos, por alguma razão,
sofram interferência e estraguem com facilidade.
Se você pensa assim, pode ficar tranquilo. A radiação
recebida tem uma intensidade tão pequena que não é suficiente para afetar o
conteúdo do seu disco rígido ou dos cartões de memória da sua câmera. Ou seja:
você pode continuar transportando os seus equipamentos sem maiores
precoupações.
4) Quanto mais megapixels, melhor será a foto
(Fonte
da imagem: Reprodução/Blogging)
Quando as câmeras digitais começaram a chegar ao mercado,
mais pixels faziam diferença. Em baixas resoluções, o número menor de pixels
podia ser facilmente percebido por qualquer pessoa. Entretanto, depois de um
certo ponto, essas diferenças começaram a se tornar “imperceptíveis” para o ser
humano a olho nu.
Uma foto em 7 megapixels é suficiente para ser impressa com
boa qualidade em uma página de tamanho A3 (29,7 cm x 42 cm). Por isso, há
outros fatores para ficar de olho e que influenciam no resultado final das
fotos, como a qualidade das lentes, o tamanho do sensor CCD e, é claro, a
habilidade do fotógrafo.
5) Usar celular durante o voo pode causar interferências
(Fonte
da imagem: Reprodução/American Airlines)
Ao entrar em um avião, antes da decolagem você ouve a
orientação de que é preciso desligar os aparelhos eletrônicos durante os
procedimentos de subida e descida. Existe um risco teórico de que aconteça
alguma interferência e, apenas por conta disso, sugere-se que os passageiros
desliguem os seus dispositivos.
Mesmo DVD Players, que são permitidos, podem,
hipoteticamente, interferir nos equipamentos de comunicação de uma aeronave.
Pelo sim e pelo não, as companhias aéreas preferem se precaver e não fazer
parte de uma possível estatística de acidentes por conta de dispositivos
eletrônicos ligados.
6) Uma senha supercomplexa é mais segura
(Fonte
da imagem: iStock)
Que tal criar uma senha que misture letras, números e
caracteres especiais de forma tão aleatória que ninguém será capaz de
adivinhar? Muitas pessoas têm esse pensamento, na expectativa de que com isso
estarão mais protegidas de possíveis ameaças.
A verdade é que senhas
supercomplexas não garantem mais segurança, pelo contrário. Muitas vezes
senhas mais simples, com palavras aleatórias, podem representar maior segurança
no caso de uma tentativa de invasão. Assim, em vez de usar algo como
“3aIXx4kii”, prefira “amendoim-sapato-grampos”. As chances de alguém descobrir
essa combinação são menores e provavelmente você não vai se esquecer dela.
7) Fechar os apps no celular faz com que a bateria dure
mais
(Fonte
da imagem: Reprodução/ThinkStock)
Não importa qual é o sistema operacional do seu aparelho.
Certamente, ao longo do dia, você acaba abrindo diversos aplicativos no
celular. Porém, quando você “pula” de um aplicativo para outro, a sensação que
se tem é que ele ficou aberto no meio do caminho.
Por conta disso, muitos têm o costume de encerrar os
processos de cada um deles manualmente, visando economizar um pouco da bateria.
Se você faz isso com esse objetivo, pare agora mesmo: isso não vai resolver em
nada. O sistema operacional suspende automaticamente a execução dos apps em
segundo plano, de forma que eles não são responsáveis por consumir mais ou
menos bateria.