A febre do whey protein

Se você pisou em uma academia ao menos um dia nos últimos anos, certamente viu alguém bebendo o conteúdo de um squeeze depois de sacudi-lo vigorosamente. É o whey protein, ou a proteína do soro do leite, um dos suplementos alimentares mais populares no mundo todo e consumido por quem pretende aumentar a quantidade de massa magra do organismo. A proteína não faz apenas os músculos crescerem.
Ela também recupera tecidos depois da atividade física e participa de uma série de atividades metabólicas e hormonais. “As proteínas do soro do leite contêm todos os aminoácidos de que o corpo precisa”, diz a nutricionista Tânia Rodrigues, especialista em nutrição esportiva e diretora da RG Nutri. “Pesquisas demonstram que seu consumo está ligado ao aumento da massa muscular quando associado com atividade física de força.” Há três tipos de whey protein: concentrado, isolado e hidrolisado. O que varia é a “pureza”.

Os dois mais indicados são os últimos, que são livres de açúcar, glúten ou gorduras. “Enquanto o concentrado leva cerca de uma hora para ser metabolizado e ir para o tecido, o isolado demora meia hora e o hidrolisado, 8 minutos”, afirma Rafael Bracca, professor de nutrição e suplementação esportiva da FMU e gerente técnico da Integralmedica.“Para comparar, a proteína da carne branca leva até cinco horas e a da carne vermelha, até 12 horas.”

Mesmo quem não pratica exercício físico pode se beneficiar do whey – mas só um nutricionista ou médico podem prescrevê-lo. Segundo Bracca, estudos comprovam que o suplemento também ajuda a fortalecer o sistema imunológico, diminui os índices de colesterol ruim (LDL) e aumenta os do bom (HDL), regula os níveis de glicose no sangue, acelera o metabolismo e até reduz a adesão de tártaro nos dentes.



Fonte: Revista VIP