Consórcio ou financiamento? Poupança ou Tesouro Direto?
Saiba tudo o que é preciso para sair do aluguel e adquirir uma casa nova em
2014! Quer comprar um imóvel? Apesar da especulação imobiliária e dos altos
preços, acredite, dá para transformar esse sonho em realidade.
O primeiro passo é aprender a poupar, criando o hábito de
guardar dinheiro e estabelecendo objetivos. De acordo com o educador financeiro
Reinaldo Domingos, autor de livros como Ter Dinheiro Não Tem Segredo (Editora
DSOP), não existe um percentual mínimo sobre o salário para se poupar. E
ressalta: o melhor caminho é cortar gastos. Pesquisas mostram que existe na maioria dos lares brasileiros
um excesso de gastos de cerca de 25% em todas as despesas, como energia,
telefone, alimentação e
vestuário.
Para realizar o sonho da casa própria, deve-se fazer uma boa
faxina financeira e planejar. Saiba quanto custa o imóvel desejado e quanto será preciso para comprá-lo
à vista ou dar uma boa
entrada para reduzir prestações,
que não devem ultrapassar 30%
do ganho líquido.
Onde aplicar a grana
economizada
Há duas boas opções seguras e descomplicadas. Veja só:
Caderneta de poupança: tem vantagens como não
ter taxa de administração, ser isenta de imposto de renda e permitir retirada
do dinheiro na hora. É possível investir o dindim em qualquer banco, desde que
o montante não ultrapasse R$ 250 mil.
Tesouro Direto: são títulos públicos do governo
federal que têm sido um dos melhores investimentos nos últimos dez anos. Neste
caso, é preciso contratar uma corretora de valores para orientá-lo sobre os
diferentes títulos.
O que é melhor:
consórcio ou financiamento?
Nem um nem outro. O bom mesmo é comprar à vista, guardando o
valor que daria em prestações por, aproximadamente, oito anos. Se não puder
esperar esse tempo, daí, sim, opte por um financiamento ou consórcio. Mas saiba
que ficará mais caro. Financiar por 30 anos, por exemplo, fará com que o imóvel
custe até três vezes mais. A vantagem é morar imediatamente. Já no consórcio, o
imóvel sai cerca de 40% mais caro do que o valor original. Mas, se não tiver
condições de dar um bom lance, você poderá ser contemplado só depois de muitos
anos.
Qual financiamento
escolher
Sistema Price: as parcelas da dívida com o banco
crescem ao longo do financiamento. Por isso, essa modalidade é indicada para
quem está com orçamento apertado e não tem renda para financiar pelos outros
sistemas. Só vale se você souber que terá mais grana no futuro.
SAC: no Sistema de Amortizações Constantes, você
paga o mesmo valor fixo da dívida. O que muda são os juros, que incidem sobre o
saldo devedor. Como ele diminui a cada mês, as parcelas são decrescentes. Bom
para quem pode assumir prestações altas no início.
Sacre: no Sistema de Amortização Crescente, as
prestações aumentam por um período de tempo e chegam a um ponto de equilíbrio a
partir do qual vão sendo reduzidas. As parcelas iniciais são altas, mas há
queda de juros. Só é oferecido pela Caixa Econômica.
Fonte: M
de mulher