11 filmes metalinguísticos

Metalinguagem é quando utilizamos uma linguagem para falar sobre a própria linguagem. Por exemplo, quando o assunto de um livro é um livro ou quando um filme tem como tema a gravação de um filme. Veja agora 10 exemplos de filmes metalinguísticos. E, ao final, não se esqueça de deixar nos comentários o seu filme metalinguístico preferido.

Um filme mudo lançado no século 21. O Artista, de 2011, ganhou o Oscar de melhor filme em 2012, entre outros prêmios. O filme conta a história de um ator que começa a perder espaço no mundo do cinema, quando os filmes mudos são substituídos pelos filmes falados. Ao mesmo tempo, uma atriz consegue deslanchar a carreira com a chegada do cinema falado.

Lançado em 1950, Crepúsculo dos deuses é um dos grandes clássicos do cinema mundial. É outro longa que tem a carreira de artistas como plano de fundo. Norma Desmond foi uma grande atriz durante o cinema mudo, mas entrou em decadência. Para tentar manter a fama, ela contrata um roteirista para trabalhar num filme que deveria marcar a volta dela ao estrelato.

Em Os picaretas, Eddie Murphy é uma estrela de primeira grandeza que jamais faria um filme vagabundo. Enquanto isso, Steve Martin é um cineasta com pouco dinheiro que quer ter uma estrela no seu filme. A solução é gravar o longa sem que a estrela saiba.

Em Rebobine, por favor, Jack Black destrói, sem querer, todas as fitas de vídeo de uma locadora. Na era do DVD, nada tão grave, certo? Só que uma idosa é a cliente número 1 da loja e não vive sem os filmes. Para resolver o problema, ele resolver regravar cenas de grandes filmes usando pessoas e cenários da vizinhança.

Produzido por Steven Spielberg e dirigido por J. J. Abrams, Super 8 não conta a história da gravação de uma grande produção, é verdade. Ambientado na década de 70, o filme mostra adolescentes que tentam gravar um filme, mas acabam testemunhando algo terrível durante as gravações.

O King Kong clássico é de 1933, mas o cinema já viu algumas versões desde então. A última delas é de 2005, dirigida por Peter Jackson. Em todas, a trama é mais ou menos a mesma: um cineasta embarca para uma ilha selvagem, onde pretende gravar um filme. Lá, encontra o King Kong, entre outros seres fantásticos.

A passagem do cinema mudo para o falado causou mesmo impacto na indústria - não faltam filmes que falam sobre isso. Talvez o mais famoso seja Cantando na chuva, de 1952, um dos maiores musicais já produzidos.

Pânico II se passa dois anos depois dos fatos mostrados no primeiro episódio da franquia. E o filme Facada, sobre os assassinatos, acaba sendo cenário para novos mistérios.

O Homem que matou Dom Quixote poderia ser chamado de filme mais azarado do mundo. Condições climáticas destruíram o equipamento, atores adoeceram e vários outros problemas fizeram com que a produção se arrastasse por mais de uma década. O filme não saiu, mas o filme sobre o filme já ficou pronto: é Lost in La Mancha, um documentário lançado em 2002.

O francês Jean-Luc Godard é um dos grandes nomes do cinema mundial. O filme O desprezo, de 1963, mostra um roteirista que vai para Roma gravar uma adaptação da obra Odisseia, de Homero.

Um dos mais famosos filmes sobre filmes é Oito e meio, de Federico Fellini. Nele, um cineasta vivido por Marcello Mastroianni, enfrenta uma crise criativa enquanto reflete sobre a própria vida. Metalinguagem das boas.