Você já deve ter notado que um recém-nascido dorme
praticamente o dia todo, enquanto uma pessoa idosa dorme poucas horas durante a
noite. Em cada fase da vida há diferentes necessidades de descanso. Qual é a
sua?
Para saber mais sobre as diferentes necessidades de sono de
cada faixa etária, a Fundação Nacional do Sono dos EUA, em parceria com 18
pesquisadores da área da saúde, investigou mais de 300 artigos científicos
sobre o assunto. A conclusão foi uma lista atualizada com recomendações de sono
para todos os grupos etários, considerando que sejam indivíduos saudáveis.
Confira:
- Recém-nascidos (0 a 3 meses): 14 a 17 horas por dia;
- Bebês (4 a 11 meses): 12 a 15 horas por dia;
- Crianças pequenas (1 a 2 anos): 11 a 14 horas por dia;
- Crianças em idade pré-escolar (3 a 5 anos): 10 a 13 horas por dia;
- Crianças em idade escolar (6 a 13 anos): 9 a 11 horas por dia;
- Adolescentes (14 a 17 anos): 8 a 10 horas por dia;
- Jovens (18 a 25 anos): 7 a 9 horas por dia;
- Adultos (26 a 64 anos): 7 a 9 horas por dia;
- Idosos (mais de 65 anos): 7 a 8 horas por dia.
Ao ler a lista, você deve estar se perguntando o que motivou
os pesquisadores a dividirem a faixa etária de 18 a 64 anos em “jovens” e
“adultos”, já que as horas de sono indicadas são as mesmas. Isso foi feito
porque os especialistas também avaliaram que alguns indivíduos nessas idades
podem ter necessidades de sono um pouco abaixo ou acima da recomendação, mas
que isso não chega a ser um problema. Para os jovens, pode ser apropriado
dormir entre 6 a 11 horas, enquanto para os adultos esse tempo cai levemente
para 6 a 10 horas. Aí está a diferença entre as duas fases.
Os especialistas apontam que qualquer necessidade de sono
muito acima ou muito abaixo da recomendada pode ser um sintoma importante de um
problema de saúde sério que precisa ser investigado. Eles também alertam que
pessoas que escolhem dormir muito menos do que os recomendados para o seu grupo
etário podem estar comprometendo seu bem-estar.
Confira a metodologia e resultados do estudo, publicados na revista Sleep
Health Journal.
Fontes: LifeHacker, Hypescience
Foto: Thinkstock/Getty Images