Aurora incrível sobre a Noruega



 
Essa foto incrível mostra uma das auroras mais memoráveis dos últimos tempos. A cena foi capturada com uma lente olho de peixe acima de Tromsø, na Noruega, no mês passado.


Havia luz verde, luz vermelha e, às vezes, uma mistura das duas, além de vários raios, cortinas distintas, e até mesmo uma corona auroral. Brilhando demorada no céu, pode-se ver no fundo da aurora estrelas numerosas e, em primeiro plano, uma pessoa muito sortuda apreciando a visão ao vivo.


Conforme o sol se torna mais ativo, o ano que vem pode trazer auroras ainda mais espetaculares.

A aurora boreal, também conhecida com aurora polar, é um fenômeno ótico que aparece sob a forma de um brilho, observado nos céus noturnos das regiões polares em decorrência do impacto de partículas de vento solar e a poeira espacial que se instala na Via Láctea em razão da alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.



O nome aurora boreal foi escolhido por Galileu Galilei, em 1619, em homenagem a Aurora, a deusa romana do amanhecer, e a seu filho Bóreas, representante dos ventos do Norte ou luzes do Norte, nome mais comum entre os escandinavos. Ela ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Já em latitudes do hemisfério Sul o fenômeno é conhecido como aurora austral, nome escolhido por James Cook, numa referência direta ao Sul do globo terrestre.



A aurora boreal não é exclusiva da Terra, e é observada também em outros planetas do sistema solar, tais como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus. Ela pode ser reproduzida artificialmente em laboratórios ou através de explosões nucleares.



O desfile de imagens consiste num brilho difuso ou espécie de cortina estendida em sentido horizontal. Algumas vezes são formados arcos que podem mudar de forma constantemente. Cada cortina é composta de vários raios paralelos e alinhados na direção das linhas do campo magnético, sugerindo que o fenômeno no nosso planeta está alinhado com o campo magnético terrestre. Da mesma forma, a junção de diversos fatores pode levar à formação de linhas aurorais de tonalidades de cor específicas.



Fonte: Nasa,Dando Pitacos