Parte da história da humanidade pode ser contada através da fotografia, que durante anos vem sendo utilizada como um dos principais meios para se registrar fatos importantes que ocorrem em todo o planeta. Assim sendo, este post lista algumas fotos chocantes que marcaram o mundo, mesmo em épocas “offlines”.
Crianças caindo de prédio (1975)
Esta foto, tirada por Stanley Forman em 22 de julho de 1975,
mostra a jovem Diana Bryant, na época com 19 anos, e sua afilhada Tiare Jones,
de 2 anos, caindo de uma escada de incêndio enquanto um apartamento pegava fogo
em Boston. O registro foi publicado na ocasião pelo jornal Boston Herald.
Bryant morreu na noite daquele mesmo dia e Tiare sobreviveu ao acidente.
O sofrimento de Omayra (1985)
Em 1985, uma erupção do vulcão Nevado do Ruiz arrasou o
povoado de Armero, na Colômbia. Uma das vítimas foi a menina Omayra Sanchez,
que ficou três dias sobre a água, lodo e do que restou de sua própria casa. A
foto mostra o sofrimento da garota, presa aos corpos de seus pais. O registro
foi feito pelo fotógrafo Frank Fournier três horas antes do falecimento da
garota. A fotografia, no entanto, só foi publicada meses após a tragédia.
Protesto nas ruas de Saigon (1963)
O monge vietnamita Thich Quang Duc ateou fogo ao próprio
corpo durante protesto em uma rua de Saigon, em 11 de junho de 1963. A
manifestação foi uma resposta à maneira opressora pela qual a religião budista
era tratada em seu país. Durante o ato, o monge permaneceu imóvel e não disse
uma palavra sequer. Seu gesto foi imitado por outros monges. Após o protesto, o
corpo de Thich Quang Duc foi cremado, como prega a sua religião.
Pai protegendo filho na Palestina (2000)
Em outubro de 2000, o mundo ficou chocado com as imagens
feitas por um repórter francês mostrando o desespero de pai e filho na
Palestina. Em meio ao fogo cruzado, Mohammed Jamal Aldura, de 12 anos, é
atingido por vários tiros disparados por soldados israelenses. Apesar de tentar
se proteger, o garoto morreu diante da câmera, enquanto que seu pai, Jamal,
sobreviveu com oito balas no corpo.
Assassinato de Vietcong (1968)
Eddie Adams, fotógrafo correspondente em 13 guerras,
registrou em fevereiro de 1968 o assassinato de um jovem guerrilheiro
vietcong em Saigon. O crime foi praticado por um coronel a mando do chefe da
polícia da cidade. A foto rodou o mundo e garantiu ao fotógrafo o prêmio
Pulitzer.
Ataque ao World Trade Center (2001)
O maior atentado terrorista da História rendeu inúmeras
imagens chocantes. Uma das mais fortes é esta, que mostra o exato momento em
que a segunda torre é atingida pelo avião sequestrado pelos criminosos. Assim
como outros registros, a foto rodou o mundo e virou símbolo da fragilidade do
poderio norte-americano.
Assassinato de John Kennedy (1963)
Em 22 de novembro de 1963, o até então presidente
norte-americano John Kennedy foi assassinado por Lee Harvey Oswald enquanto
passeava na limusine presidencial com a sua esposa, Jacqueline Kennedy, pelas
ruas de Dallas, Texas. O crime foi registrado pela câmera de um fotógrafo, que
captou o exato momento em que JFK foi atingido na cabeça. O curioso, ao se
observar a foto, é que Jacqueline parecia ainda não saber ao certo o que estava
acontecendo. Só segundos depois ela perceberia que o marido havia sido
assassinado.
Homem enfrentando tanque na China (1989)
Durante o protesto na Praça da Paz Celestial (Tian’anmen),
na China, um jovem anônimo chamou a atenção do mundo, em 1989, ao parar na
frente de uma fileira de tanques de guerra que tentavam avançar. O fato ficou
registrado para sempre graças às lentes do fotógrafo Jeff Widener, da
Associated Press. O jovem manifestante, que ficou conhecido como “o rebelde
desconhecido”, foi inclusive eleito pela revista norte-americana Time como uma
das pessoas mais influentes do século XX. Sua identidade e seu paradeiro, no
entanto, são desconhecidos até hoje.
Garota fugindo de ataque no Vietnã (1972)
O fotógrafo vietnamita Nick Ut ganhou o prêmio Pulitzer
graças à foto ao lado, que mostra o desespero de uma menina de 9 anos fugindo
de um ataque de napalm em um vilarejo no Vietnã. O registro foi feito em 8 de
junho de 1972 e mostra, além da garotinha Kim Phuc, soldados vietnamitas
correndo logo atrás. Próximo à menina, de camisa branca, está o irmão mais velho
dela, também correndo desesperado. Um ano após a foto, Nick Ut reencontrou Kim
Phuc, que hoje mora no Canadá com o marido e os dois filhos. Em 97, ela criou a
Fundação Kim Phuc, que ajuda crianças vítimas de guerras.
A menina e o abutre (1993)
O fotógrafo sul-africano Kevin Carter foi até o Sudão, em
1993, para registrar a tragédia da fome causada pela guerra civil no país. Na
ocasião, ele fotografou em uma aldeia uma garotinha faminta, prestes a morrer,
que rastejava em direção a um posto de alimentação enquanto era observada por
um abutre. Um ano depois, em 23 de maio de 1994, Carter foi premiado com o
Prêmio Pulitzer graças ao registro. Criticado por não ter ajudado a menina e
pressionado pelo sentimento de culpa, o fotógrafo se matou em 27 de julho de
1994. Ele colocou dentro do próprio carro uma mangueira ligada ao cano de
escape do veículo. Acabou morrendo envenenado por monóxido de carbono aos 33
anos de idade.
Uma mulher leva o corpo do filho de seis anos, enquanto chora.
Ele foi morto quando o carro da família ficou sob fogo disparado por desconhecidos armados em Baquba, capital da província iraquiana de Diyala, 60 km a nordeste de Bagdá, em 16 de setembro de 2007. O irmão de 10 anos do menino ficou ferido no ataque.
Capa da
revista Time
Dá destaque à trágica história de Aisha, uma jovem afegã, de
18 anos, a quem foram cortadas as orelhas e o nariz por não respeitar as regras
talibãs e ter fugido da casa da família do marido.
Palhaço assassino
John Wayne foi um serial killer, conhecido como o “palhaço
assassino”.
Em 22 de maio Jeffrey Rignall saiu para tomar uns drinques. Um carro cortou-lhe
o caminho e o homem se ofereceu para levar-lhe até a região dos barzinhos.
Rignall aceitou o convite. John Wayne Gacy atacou-lhe com clorofórmio e a
seguinte imagem que Rignall viu foi John nu em sua frente exibindo uma
impressionante coleção de objetos de tortura sexual. Na manhã seguinte, o jovem
apareceu cheio de feridas e com o fígado destroçado pelo clorofórmio diante da
estátua de Lincoln Park em Chicago. Teve a sorte de ainda estar vivo. Em apenas
seis anos, 33 jovens como ele viveram a mesma experiência.
Uma vez cumprido seu ritual, Gacy enterrava os corpos no mesmo jardim de sua casa onde organizava as festas mais conhecidas do bairro. Depois de uma árdua luta burocrática, a polícia conseguiu uma ordem de busca e uma vez que entraram em sua casa encontraram o mais completo arsenal de instrumentos de tortura jamais visto. Não precisou muito para que Gacy confessasse e entregasse à polícia um completo mapa onde jaziam 23 dos 33 cadáveres.
Em 1988 foi condenado a 21 prisões perpétuas e a 12 penas de morte.
Suas últimas palavras foram:
- Beijem meu c...! Nunca saberão onde estão enterrados os demais.
Uma vez cumprido seu ritual, Gacy enterrava os corpos no mesmo jardim de sua casa onde organizava as festas mais conhecidas do bairro. Depois de uma árdua luta burocrática, a polícia conseguiu uma ordem de busca e uma vez que entraram em sua casa encontraram o mais completo arsenal de instrumentos de tortura jamais visto. Não precisou muito para que Gacy confessasse e entregasse à polícia um completo mapa onde jaziam 23 dos 33 cadáveres.
Em 1988 foi condenado a 21 prisões perpétuas e a 12 penas de morte.
Suas últimas palavras foram:
- Beijem meu c...! Nunca saberão onde estão enterrados os demais.
Fonte: Isso é bizarro,Circus circus