Qual motivo faria você fingir que foi raptado? Aqui você vai
conhecer dez deles — todos bizarros! Gente esquisita é a coisa que mais existe
no mundo. Aqui entre nós, por exemplo, pelo menos um de nós é esquisito e a
gente aposta que não é você. Partindo deste princípio, a gente te pergunta: o
que faz um zé-mané qualquer forjar o próprio sequestro?
Aqui você vai ver as histórias de pelo menos dez malucos que
fizeram isso!
A fera na foto acima é Aftab Aslam. Além de ter o mesmo
nome que o leão de Crônicas de Nárnia, ele também tinha outro problema: seus
pais não tinham dinheiro. Já é bem complicado quando seus pais precisam gastar
uma fortuna em mensalidade da sua escola. Pior ainda é quando, a grana que eles
gastam é TODA A GRANA QUE ELES TÊM e você é um baita de um
prego.
Aslam notou isso quando repetiu de ano pela segunda vez, em
2013. Morrendo de medo de dar a notícia aos pais, ele comprou um celular
pré-pago e mandou um SMS para os pais como tivesse sido sequestrado, fingindo
que era o sequestrador e pedindo resgate.
O idiota ficou desaparecido por uma semana enquanto seus
pais fritavam de preocupação.
Quando ele voltou, a polícia descobriu tudo e, agora, ele
corre o risco de se formar com um pouco de atraso, mas não apenas por causa de
suas notas, mas porque teve que pagar uns meses de cadeia no meio tempo...
Se você acha que ser famoso é complicado, espere até
conhecer alguém que já foi famoso, mas acabou virando um ilustre zé-ninguém.
Foi isso que rolou com a cantora australiana Fairlie Arrow, em 1991.
Ela vinha tirando leite de pedra para ganhar seus
caraminguás quando, em dezembro de 1991, bolou um esquema para forjar o próprio
sequestro de modo a conseguir reavivar a atenção da mídia em seus dotes
artísticos. Eles inventaram a história de que ela teria sido raptada por um fã
obcecado e Fairlie ficou escondida em um hotelzinho admirando a cobertura da
imprensa no caso de seu desaparecimento.
A história rocambolesca teria terminado em puro sucesso
quando ela encenou a própria libertação, depois de ter sido “abandonada” em uma
estrada de terra com os olhos vendados.
Fairlie só não contava com a memória do faxineiro do hotel
em que ela se escondeu que, quando viu o noticiário na TV, ligou para a
emissora e falou que a tal “desaparecida sequestrada” passou semanas de boa na
lagoa em um quarto do hotel em que ele trabalha.
Matthew Robillard sumiu em janeiro de 2013. A polícia
encontrou seu carro perto do aeroporto de Calgary, no Canadá e o veículo estava
com o vidro da janela detonada. Robillard apareceu dois dias depois, todo
machucado e botando a culpa em um bando de criminosos que o sequestrou e
espancou.
A polícia, no entanto, nem teve tanto trabalho para
descobrir que ele havia feito barbeiragem nos negócios e fingiu seu próprio sequestro
para impedir seu pai descobrisse que ele havia perdido o equivalente a R$ 4
milhões em investimentos imbecis.
Jennifer Carol Wilbanks ficou famosa em 2005 por desaparecer
justamente no dia de seu casamento. Ela saiu para fazer um cooper e, depois do
cooper feito, não apareceu mais. O noivo dela ficou desesperado, chamou a
polícia e mobilizou toda a cidade de Duluth, na Georgia (EUA).
Três dias depois, Wilbanks apareceu em uma loja de
conveniência em Albuquerque, Novo México, dizendo ter sido raptada e
violentada. Durante o interrogatório, Wilbanks confessou a polícia que inventou
tudo porque precisava de mais tempo para pensar sobre a ideia de casar.
Ela desapareceu no dia 26 de abril de 2005 e reapareceu no
dia 29. No dia 17 do mês seguinte, seu noivo cancelou noivado e casamento. No
dia 25, ela foi acusada por falso testemunho e, no dia 31/5, ela foi obrigada a
ressarcir a cidade de Duluth em quase R$ 30 mil, que foi o que eles gastaram na
busca por ela.
Pawan Werma queria fazer uma viagem muito louca para Macau,
na China, mas não tinha dinheiro. Foi então que ele teve a ideia de simular um
sequestro e pedir o resgate para seu pai, um comerciante de Nova Déli, na
Índia. Foi então que o pai de Werma recebeu, em 2010, uma ligação aterrorizante
que dizia que, se ele quisesse ver seu filho vivo novamente, teria de pagar o
equivalente a R$ 100 mil em grana. Cheio de amor ao filho, o cara negociou e
combinou de deixar a grana em um lugar deserto. A polícia fez tocaia no lugar
combinado e flagrou o próprio sequestrado indo buscar a grana.
Precisa dizer que a viagem pra Macau nunca se concretizou?
Rahmel Pettway passou duas semanas na maior farra, com
drogas, bebidas e mulheres e, quando caiu em si, achou que seria melhor
inventar uma desculpa que livrasse sua barra com a sua mulher, que ficou os 14
dias sem saber de seu paradeiro. Pettway, que mora no Brooklyn, em Nova York
(EUA), foi até o Harlem, amarrou seus pulsos e pernas com fita adesiva.
Ele disse para a polícia que havia sido raptado por um bando, puxado para
dentro de uma van e libertado dias depois.
A história não colou porque os policiais notaram um detalhe:
o rolo de fita adesiva ainda estava dependurado no pulso dele.
Se você for pensar em um motivo esquisito para forjar o
próprio sequestro, lembre-se de Joanna Grenside. A britânica, que trabalhava
como instrutora de aeróbica em uma academia desapareceu no dia 15 de dezembro
de 1992 e reapareceu dois dias depois, toda suja de lama e dizendo que havia
sido mantida refém.
Quando foi depor à polícia, ela se enrolou tanto que acabou
confessando: forjou seu próprio sequestro para não precisar comer as comidas
gordurosas que seriam servidas na festa de Natal da academia.
Jules Croiset encenou seu próprio sequestro em 1987. Ele
vinha fazendo uma campanha para que uma peça de teatro — que ele considerava
ofensiva e racista — não fosse montada em Amsterdã, na Holanda, e nada estava
dando certo. Então, ele fingiu o próprio sequestro e disse que a culpa era de
neonazistas que, inclusive, vinham mandando cartas ameaçadoras para sua
família.
Apertado pela polícia, Croiset confessou que não houve
sequestro nenhum e — mais ainda — era ele quem escrevia as cartas ameaçando a
própria família.
Audrey Seiler desapareceu em nome do amor. Foi em março de
2004. Ela estava na faculdade e namorava um cara que, do nada, passou a
tratá-la com algo que ela considerou ser indiferença. O que Audrey fez?
Desapareceu! Ficou sumida por quatro dias e, depois, foi encontrada em um
brejo, amarrada com cordas e com fita adesiva tapando sua boca.
Ela até poderia ter se saído bem, se câmeras de segurança
das lojas onde a corda foi adquirida não tivessem registrado a própria Audrey
fazendo a compra...
Maria Brayfield é a melhor e, por isso, a gente deixou a
história dela por último. A mulher foi encontrada no porta-malas de seu próprio
carro e contou para a polícia que havia sido raptada dentro de seu apartamento
e largada no acostamento para morrer.
Ao ser interrogada pela polícia, Maria ficou com medo e confessou a história.
Na real, ela havia chapado o coco de tanto beber e, na hora de voltar para
casa, ficou com medo de ser pega em uma blitz de bafômetro e simulou o
sequestro para não dar sopa pro azar.
Super inteligente, não?
Fonte: Mandatory,R7 notícias
Fotos: Montagem R7, Mandatory