Os dez games mais violentos da história

Prepare seus olhos e o estômago para ver quais são os games mais brutais e cheios de carnificina da história.Não é de hoje que a mídia e a sociedade discutem a violência nos jogos para videogame. O assunto que gera debates e controvérsias sobre a real influência dos games no comportamento humano. O caso mais recente da tentativa de relacionar jogos com crimes em terras brasileiras foi o do menino Marcelo Pesseghini, garoto de 13 anos suspeito de ter matado a própria família, que usava como foto do perfil uma imagem de Assassin’s Creed.

É inegável que há jogos espetacularmente sangrentos, mas se esses assassinatos digitais realmente estão influenciando as crianças, não temos como dar certeza. O fato é que os jogos possuem classificações de idade que determinam para quem aquele game é apropriado, então cabe aos pais ou responsáveis controlar o tipo de game que seus filhos podem jogar, quais filmes, séries ou desenhos podem assistir. De que adianta tentar colocar a culpa nos famigerados jogos violentos se eles não foram feitos para serem jogados pelas crianças? A responsabilidade não é da produtora do jogo.

Em vista deste tema, criamos uma lista dos dez jogos mais violentos e controversos da história dos games. Prepare o guarda-chuva para se proteger da chuva de sangue e da carnificina.

10 – Carmageddon (1997)

A violência deste game é bem simples: capacidade total para executar pessoas das formas mais criativas e brutais com um carro aos moldes do filme Corrida da Morte - Ano 2000. Prensar pedrestes contra paredes e outras pilhas de corpos sangrentos e até contra enormes bombas são apenas duas possibilidades de destruição do jogo. Quando mais gente você atropela, mais pontos. O slogan é a cereja em cima do bolo: O jogo de corrida para os desequilibrados mentais.

9 – MadWorld (2009)

O gráfico cartunesco e preto-e-branco de MadWorld pode enganar os mais inocentes, mas o jogo é ultra violento. O contraste entre a cor do sangue e o cenário monocolor faz com que cada gota fique em destaque, e faz tudo isso no singelo Nintendo Wii, console que é mais voltado para a família. Com mortes que variam desde espancamentos sangrentos até colocar a vítima num cortador de carne, o game é audacioso, não é dos melhores, mas é um dos poucos títulos mais agressivos do Wii.

8 – Mortal Kombat (1992)

Clássico dos clássicos e querido de muitos gamers, o jogo de luta teve memoráveis cenas violentas e os famigerados fatalities. Para sua época, Mortal Kombat se destacou com as enormes quantidades de sangue nos gráficos digitais rudimentares nos consoles e máquinas fliperama. Cabeças, corações e espinhas literalmente arrancadas dos corpos dos lutadores. Com o reboot de 2011, o game inclui novas formas brutais e criativas de finalizar os oponentes.

7 – Doom (1993)

Doom provavelmente foi a primeira experiência de jogos em primeira pessoa que muitos jogadores tiveram. Com certeza não foi o primeiro FPS, mas Doom popularizou o gênero. E alguma coisa em ver a violência em primeira pessoa instigou mais as pessoas e provocou uma verdadeira revolução nos jogos. No game você controla um Marine em uma estação marciana onde um experimento deu muito errado e trouxe demônios para a estação. Pra sobreviver você deve usar desde armas de fogo comuns, até serras elétricas e bazucas para desintegrar os inimigos.

6 – Splatterhouse (2007)

Remake do clássico de 1988, Splatterhouse não trouxe muito em questão de jogabilidade, mas cumpriu a promessa de mostrar baldes e mais baldes de sangue para o jogador. O próprio sistema de jogo funciona em torno da quantidade de sangue que você derramou dos inimigos. O jogo original foi bem violento, mas este leva os níveis de brutalidade além dos limites – o personagem pode até perder os membros e usá-los para espancar os inimigos.

5 – God of War (série)

Podemos concluir facilmente que Kratos não é um cara muito amistoso. Justo, já que ele é um anti-herói. A grande parte de mortes causadas pelo espartano consiste em monstros mitológicos, mas ele já nos mostrou que não tem problemas para matar humanos e até deuses de vez em quando. As brutalidades chegam até a empurrar uma mulher em engrenagens, emperrando o sistema e obviamente matando-a no processo.

4 – Dead Space (série)

A jogabilidade de Dead Space gira em torno de desmembramentos estratégicos, mas essa não é a parte mais sangrenta. As variadas formas com que o herói, Isaac Clarke, pode morrer e ter seu fim são os verdadeiros pontos brutais: rasgado ao meio, decapitado, esmagado, triturado, empalado e a lista segue. Se não é o próprio herói, outro personagem está sendo torturado e assassinado. Jack Estripador gostaria muito desse jogo.

3 – Grand Theft Auto III (2001)

Qualquer versão do jogo foi extremamente controversa na mídia, justamente porque o jogador pode fazer o que quiser, principalmente coisas criminosas. GTA III foi o primeiro da série com gráficos 3D e deixou tudo mais realista. Dá para matar pessoas comuns, policiais, contratar e logo em seguida matar prostitutas e um sem número de crimes diferentes. O game foi, sem dúvida, alvo de muita crítica, embora grande parte de gamers goste da série. Logo teremos GTA V!

2 – Postal 2 (2003)

Talvez um dos jogos mais sem sentido já criados, Postal 2 foi banido em diversos países por seu conteúdo de extrema violência. Abuso de animais e mortes brutais figuram na lista de atrocidades do jogo, além da possibilidade de urinar nos corpos das suas vítimas. E se você esquecer o quanto você já mijou em cima dos corpos, não se preocupe, o próprio jogo tem uma estatística pra isso. Você pode até matar pessoas que estão protestando contra violência nos jogos. Irônico, não?

1 – Manhunt (2003)

Dos mesmos produtores de GTA, nenhum dos jogos desta lista supera Manhunt no quesito polêmica. Proibido em três países por suas representações de violência, os jogadores podem sufocar suas vítimas com sacos plásticos, espancá-los até a morte com pés de cabra, quebrar suas mandíbulas e até mesmo desmembrá-los com vários objetos improvisados. É um dos poucos games que receberam a classificação máxima da ESRB (Adults Only), impedindo a venda em grandes varejistas. Uma versão “moderada” foi lançada posteriormente, mas ainda assim é classificada como M (Mature).