15 coisas que realmente impedem o crescimento do cabelo


Cabelo que não cresce é um problema que incomoda muitas pessoas. Além da questão estética, a falta de volume ou escassez de fios pode ser sinal de que a saúde não vai bem. Carência nutricional, doenças e até mesmo sentimentos podem prejudicar o comprimento das madeixas.

Confira os principais motivos pelos quais seu cabelo não cresce a seguir.

Alimentação
A má alimentação é uma das principais causas da queda de cabelo, que deixa o cabelo escasso e com pouco volume. “Algumas deficiências nutricionais estão associadas à fragilidade dos fios. Além disso, elas podem agravar doenças que não têm cunho nutricional, como alopecia, que é a perda de cabelos ou pelos em uma determinada parte do corpo”, explica a dermatologista Rossana Vasconcelos, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Alguns compostos como biotina, zinco, vitaminas do complexo B, ferro e aminoácidos - como cistina, cisteína - são essenciais para preservar e fortalecer os fios.

Anemia
A deficiência de ferro, principal característica da anemia, está associada à queda de cabelo e ao desenvolvimento de outras doenças capilares como a alopecia. A dica é reparar em outros sintomas de anemia, buscar ajuda médica e realizar exames que medem indicadores que têm relação com a doença, como hemoglobina, hematócrito, ácido fólico, vitamina B, ferro e ferritina.

Caspa, seborreia e micoses
Alguns problemas capilares podem causar descamação em volta do folículo do fio, gerar um processo inflamatório e ainda criar o ambiente perfeito para fungos. Tudo isso pode atrapalhar o ritmo de crescimento e facilitar a queda.
Nestes casos, o mais correto é buscar ajuda de um dermatologista para tratar o problema e recuperar o volume capilar.

Cigarro e álcool
Essas duas drogas aumentam o estresse oxidativo, ou seja, potencializam os radicais livres que danificam células saudáveis, o que pode impactar diretamente na saúde da cabeleira. O fumo ainda atrapalha a circulação, fazendo com que o sangue não chegue com facilidade ao couro cabeludo.

Cirurgia Bariátrica
As mudanças na dieta de quem faz cirurgia bariátrica podem provocar queda de cabelos. Além disso, o estresse que atinge algumas pessoas após o procedimento pode colaborar com o quadro. Todavia, esse efeito pode ser tratado pelo aporte de vitaminas, adoção de uma dieta saudável e métodos para controlar o estresse, como a meditação.

Doenças autoimunes
Doenças autoimunes, como lúpus e psoríase, também podem prejudicar os cabelos. "Pacientes com queda ou dificuldade de crescimento das madeixas têm de passar por uma avaliação médica, pois podem estar com patologias que agridem o couro cabeludo ou impedem o tratamento de problemas como a caspa", aconselha a Rossana.

Estresse
Um dos sintomas de estresse é a queda de cabelo. Isso ocorre pois ele influencia a formação de radicais livres, que são moléculas que oxidam as células, causando maior risco de queda das madeixas.

Genética
O fator genético influencia praticamente todos os aspectos capilares, desde a cor e a textura até o risco de desenvolver algumas doenças, como a alopecia androgenética, que é popularmente conhecida como calvície. "Ela tem a ver com uma predisposição familiar que faz com que o cabelo vá afinando e ficando menor com o passar dos anos e o avanço da idade", explica a dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Rossana Vasconcelos. "Por isso, o diagnóstico precoce é essencial para controlar a evolução do problema", finaliza.

Hipotireoidismo
O hipotireoidismo pode dar sinais nas unhas e cabelos, como a queda dos fios. Caracterizado pela produção insuficiente de hormônios pela glândula tireoide, se não tratado, ele pode ter graves consequências para a saúde, como problemas cardiorrespiratórios, o que aumenta a necessidade de buscar ajuda médica.

Hormônios
Segundo a dermatologista Rossana Vasconcelos, fases da vida ou condições em que há alterações hormonais também podem atrapalhar o crescimento do cabelo. Entre elas estão a Síndrome do Ovário Policístico, a menopausa precoce e até mesmo os primeiros meses de amamentação.

Medicamentos
Alguns efeitos colaterais de remédios podem fazer os cabelos caírem, sendo sempre indicado consultar a bula do composto.

Poluição
A poluição também pode aumentar o estresse oxidativo e piorar inflamações, que podem levar à queda e fazer com que o cabelo não cresça como deveria.

Progressiva e outros tratamentos
O uso de alisamentos cujos produtos têm como base o formol ou o ácido glicoxílico pode acarretar em alterações nas hastes dos fios de cabelo, levando à quebra. Outro ponto importante é que alguns tratamentos químicos podem causar inflamação e caspa no couro cabeludo, o que também prejudica a fixação das madeixas.
Assim, o ideal é avaliar a estrutura do fio e não abusar do uso de produtos químicos, hidratando e dando um intervalo bem espaçado entre cada um.

Secador e chapinha demais
O aquecimento diminui a quantidade de água dos fios, o que os deixa fracos, com pontas duplas e faz com que eles cresçam menos fortes e bonitos. Nesses casos, o ideal é abandonar, ou ao menos diminuir, o uso da chapinha e sempre secar os cabelos com pelo menos 10 cm de distância do secador.
Um erro ao secar os cabelos é não usar protetor térmico, que tem a função de amenizar o efeito do calor sobre a cutícula do fio.

Tinturas
Dentre todas as tinturas, as mais danosas são as permanentes, que costumam durar mais e cobrir 100% dos fios. Como penetram na camada intermediária da fibra capilar, chamada de córtex, elas contêm amônia e podem aumentar a chance de quebra e queda, o que dá a impressão de que o cabelo não cresceu.
Além disso, esses produtos possuem parafenilenodiamina, uma substância que está ligada ao maior risco de desenvolvimento de alergias no couro cabeludo, o que também prejudica o volume capilar.


Fonte: VIX por LIGIA LOTÉRIO