Definitivamente a escarificação é a forma de arte corporal
mais brutal e bizarra no meu ponto de vista. A escarificação consiste em fazerem-se
cicatrizes com “estilo artístico”. A escarificação é uma modificação do
corpo na qual são feitos diferentes desenhos sobre a pele com tecido
cicatrizado.
A diferença entre a cicatriz e uma tatuagem é que as
cicatrizes são acidentais e as tatuagens previamente pensadas, mas no caso das
escarificações, nada é acidental.
Existem duas formas de escarificar-se: por
cortes profundos ou na superfície da pele (Cutting) ou por queimaduras
com fogo, frio ou algum agente químico (Branding).O tecido morto deixa
feridas escuras que permitem ver os desenhos.
A técnica Cutting geralmente é feita com navalhas
cirúrgicas. Dentro desta técnica chega-se ao cúmulo do bizarro com a opção
de fazer “Skin Removal”, na qual são retiradas algumas partes da
pele.
O Branding também possui variedade. Uma delas é o “strike”,
um processo similar ao usado para marcar o gado (com um ferro quente, “selando”
a pele). Depois o modo “cautery” no qual é usado um aparato
chamado eletro cauterizador que vai queimando a pele da pessoa (algo parecido
ao pirogravado). A limpeza da zona onde será feita a escarificação deve
ser cuidadosa, pois o risco de infecção é bem alto.
Mas existem muitas culturas que tem realizado, ao longo da
sua história, a escarificação como um ritual (na África e na América
Latina). Cabe destacar que qualquer tipo de escarificação será dolorosa, muito
dolorosa. E segundo algumas páginas religiosas na internet, a escarificação é influência
do demônio.
E ai? Tem coragem?
Fonte: Tatoo e arte